“Estou muito confusa e entristecida pelo número absurdo de suicídios com adolescentes que vem sendo relatados recentemente por causa do bullying. Suicídio em geral é preocupante. Adolescentes cometerem suicídio é extremamente perturbador, mas ao ouvir que os adolescentes estão tirando suas vidas porque estão sendo intimidados nas escolas, é algo impensável.”
“Estão torturando adolescentes porque eles são gays. É um absurdo. É como o linchamento dos negros ou Hitler exterminar os judeus. Desculpe se eu estou causando um alvoroço, mas esta é a América hoje. A terra dos livres e o lar dos bravos”
“A comunidade gay tem me apoiado muito. Eu posso totalmente relacionar a idéia de se sentir isolados e alienados. Eu me sentia extremamente solitária quando criança e adolescente. Tenho que dizer que eu nunca senti que me encaixava nos padrões da escola. Eu não era uma atleta, eu não era intelectual, não havia grupos em que eu fazia parte. Eu me sentia como uma estranha…”
“Isso foi até eu conhecer meu professor de balé, Christopher Flynn, que era gay, e me apresentou para um outro universo de pessoas e disse que seria muito bom para mim. Até que fui pela primeira vez a um club gay e ironicamente me fez sentir que eu era parte de um mundo em que era legal e bacana ser diferente.”
Ela revelou que conversa muito com os filhos sobre isso:
“Falamos muito sobre a importância de não julgar quem é diferente. Não julgar as pessoas que não correspondem à nossa visão do que é legal legal ou não é.”
E deu um recado geral a todas as pessoas.
“Se você falar sobre soluções ou como podemos resolver isso, tente passar um dia sem fazer fofoca sobre as pessoas. E não é só isso. Não ouça fofocas. Fuja disso. Dá para imaginar como seria seu dia? Quanto tempo livre você teria? Acho que você se sentiria melhor consigo mesmo”.
Para finalizar a aparição surpresa, ela revelou também que está em fase de edição de seu filme mas assim que terminar irá literalmente “colocar a bunda no estúdio e fazer algumas músicas.”
Confira o vídeo:
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