o vídeo do terceiro single do álbum MDNA, “Turn Up the Radio”, não foi gravado em Roma no domingo, mas agora, graças ao Tribe em primeira mão e a uma interessantíssima entrevista que a Rainha deu ao jornal italiano La Repubblica, sabemos que as filmagens se darão em Florença, cidade toscana onde ela se apresentará no dia 16 agora, no Estádio Artemio Franchi.
Conforme foi dito, Tom Munro (que co-dirigiu com Nathan Rissmann o clipe de “Give it 2 Me”, além de assinar a fabulosa capa da Harper’s Bazaar de 2011 que mostra a Rainha ao lado de Andrea Riseborough) será o responsável por dirigir o clipe, cuja filmagem se dará no intervalo entre os shows de Florença e Barcelona (dias 20 e 21 de junho), ou seja, no próximo final de semana. O clipe deve passar por um mês na ilha de edição, ficando pronto no meio de julho, e na mesma época, ainda segundo o Tribe, dois remixes da TUTR serão apresentados ao povo, o Laidback Luke feat. Far East Movement Remix e o R3HAB Mix , que deverão estar no single da canção. Ótimo, não?
Além dessa confirmação, Madonna disse algumas coisinhas interessantes ao La Repubblica. Entre elas estão:
- Perguntada sobre o jubileu de prata de sua história apresentação em Turim com a WTG Tour, ela confessa:
“Foi meu batismo de fogo. Uma plateia imensa, uma energia explosiva, um evento e uma sensção impossíveis de duplicar. Mas a Madonna daquele tempo ainda está aqui, sentada diante de você.”
- Sobre o espírito da MDNA Tour:
“É uma viagem da escuridão rumo à luz. (…) É incrível como no mesmo momento em que as informações circulam velozmente, as pessoas parecem não estar motivadas a fazer alguma coisa para seu próprio bem. Embora a Internet seja uma via formidável de acesso às vidas dos outros, nunca estivemos tão isolados como agora. E não é só isso: ficamos bem mais intolerantes, com mais preconceito, e isso me dá medo. Mas isso é só uma face da moeda. Há também as pessoas que lutam para combater tudo isso, para criar uma unidade entre os povos, para pedir ao mundo que aja e seja dono de seu próprio destino.”
- Sobre estar no topo da carreira e ainda assim buscar novos desafios, como dirigir filmes:
“Dirigir um filme é um verdadeiro desafio, e muitas vezes me disseram que isso é trabalho de homem. de fato, não tive tempo de dar atenção ao meu lado feminino, como ir ao cabeleireiro ou depilar as pernas, e fui me colocar no comando de uma função masculina. Acima de tudo devia provar para mim mesma se o conseguiria fazer, porque estava num território totalmente novo. E fiquei muito feliz com o resultado, além de orgulhosa de meu filme sobre Wallis Simpson. Não vejo a hora de fazer outro.”
- Sobre ser uma mãe austera sendo ao mesmo tempo provocativa e rebelde em sua carreira:
”Não tenho muito tempo livre porque cada mísero segundo é dedicado a eles [aos filhos], a vê-los crescer rapidamente, a chamar a atenção quando querem ir para a cama tarde ou ficar na enésima festa até o amanhecer. São adolescentes como quaisquer outros, exceito pelo fato de serem perseguidos pelos paparazzi. [Se há] risco de prejudicá-los com minha popularidade? Não creio nisso. Insisto muito no fato de que tratem a todos com dignidade e respeito, e quanto a certas coisas, são inegáveis: primeiro a escola e os deveres, depois o resto. Eles me viram sempre trabalhar duro, que nada que chegue a eles veio por acaso. Acredito ser um bom exemplo e não hesito em admiti-lo, sou uma mãe severa. Nesta turnê minha filha trabalha no guardarroupa dos figurinos e meu filho dança no palco com os dois pés. Está claro para eles: se querem fazer isso, que sigam as mesmas regras dos demais dançarinos e principalmente, não ficar com os pés presos.”
Perguntada se por ter perdido a mãe quando criança a tornou mais madura depressa e a empurrou mais rápido para ser independente, ela respondeu:
“Seguramente o fato de ter crescido sem uma figura guia me fez sentir mais independente. Não mais rebelde, como se costuma dizer. Tanto é que tenho um pai muitíssimo severo que tolheu minha rebeldia.”
- Sobre os fetiches religiosos que sempre usou em seus shows e se tem algo de especial para o show de Roma:
“Mas é claro que sim! Mas quero contar com o elemento surpresa. Não é um segredo que minha educação estritamente religiosa é algo que lentamente elaborei, metabolizei, e também exorcizei através da música, das canções, dos vídeos e dos shows.”
- Sobre a dificuldade de adaptar suas músicas às épocas da vida, sendo isso perigoso no pop:
“Pop significa popular; logo, deve estar constantemente ligada ao que se passa no mundo, deve estar pronto para o consumo. Se isso não se dá, corre-se o risco de ficar perdido no tempo em um piscar de olhos. A adaptação de que se fala deve ser um processo automático.”
- Sobre preferir ter um homem em casa ou ficar solteira:
“Solteira? Por que devo ficar solteira? É dedicidamente lindo ter um homem em casa, e também no jardim. “
E sobre que tipo de homem ela gosta de ter em casa, ela diz que
“é aquele que tem uma personalidade forte, além de ser um bravo dançarino.”
- Por fim, sobre Lady Gaga ser para ela uma ameaça ou mais uma “Spice Girl” de passagem, Madonna responde de forma bem peculiar:
“Feche os olhos, respire profundamente, prenda o fôlego, invoque talvez qualquer santo ou demônio para manter o autocontrole. ´É uma artista dotada de um grande talento.’” (??????????????)
Daqui a pouco teremos o quinto show da MDNA Tour na capital italiana, no Estádio Olímpico, a metros de distância da Cidade do Vaticano, e veremos a grande surpresa que M reserva para o público romano. Já estamos mais do que ansiosos!
fonte: EstiloMadonna
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